quarta-feira, agosto 23, 2006

Hora de treinar as habilidades

Me espreguiço.
É um ótimo dia.
Nada de macacos, nada de vilões.
Melhor treinar minhas habilidades... não posso ser relapso. Mais dia menos dias, os macacos voltarão e tentarão dominar o mundo novamente.
Vou treinar minhas habilidades.
Deixa eu ver... hummm... treinar ataque? Treinar defesa? Treinar tudo?
Preciso ficar mais forte. Mais habilidoso... mais...
Ei quem é este?
Não... não me mate... não me mate... estou apenas treinando... apenas...
Aaaaaaaaarghs !!!!
...
Vou tomar um café.
Não duro um minuto!
Preciso trocar de servidor MMORPG logo!
Maldito PK!

terça-feira, agosto 22, 2006

Algumas regrinhas básicas

Sorrio.
Aí vem ele.
- Venha até aqui. - Peço gentilmente.
Ele vem.
- Sabes que está aqui para me servir, jovem?
- Sim Sr. - Responde o jovem.
- Sabes que, se esquecer algum System.out.println no código, serás colocado na masmorra por duas semanas com tratamento a pão e água? ... Talvez só água?
- Pão e água?
- Sabes que, se esquecer de comentar seus métodos para o Javadoc, terá seus olhos furados por corvos treinados especialmente para esta função ?
- Corvos?
- Sabes que para cada linha de código escrita fora dos padrões, terás um dedo seu arrancado fora?
- Hein?
- Sabes que, caso você não utilize boas práticas de programação,
será torturado pessoalmente por mim, que fui altamente treinado e preparado por agentes policiais da ditatura nos tempos da AI-5?
- Torturado?
- Sabes que deves todo dia trazer meu café ... quente ... na minha mesa, pontualmente na hora que eu chegar. Seja ela qual for?
- Mmmm... eu ...
- Sabes também, que terás o privilégeio de me pagar o almoço, durante a semana?
- Pagar o Almoço?
- Sabes que está aqui para dedicar o resto de sua vida em servidão a minha pessoa?
- Mas Sr...
- Sabes que deve implorar por misericórdia cada vez que olhar diretamente para meu rosto?
- Sr. eu acho...
- Sabes que deve, em primeiro lugar, me tratar pelo pronome, Vossa Javeza? Prostando-se antes aos meus pés, claro.
- O Sr. não acha que ...
- Sabes que deves também, acima de tudo, ...
- Ahhhhhh... vá pa(CENSURADO)riu !!!
...
Maldito... Não se fazem mais estagiários como antigamente.

segunda-feira, agosto 21, 2006

Super Javero... O retorno

Caminho pelos becos da cidade.
Para no topo do edifício mais alto de Porto Alegre City e fico observando o caos que está por terminar.
Sim! O Super Javero voltou!
Lá estão eles!
Os macacos. Os maditos macacos.
Graças a nova interface matrix, instancio as classes que me permitem voar. Me lanço do edificio e vôo sobre os carros em alta velocidade.
Mais rápido.
Mais rápido.
Lá estão eles... saqueando uma fruteira.
Pouso sobre as bananas e aponto o dedo para os macacos...
- Seus dias de macaquices terminaram, malditos.
Posso ver o medo na cara dos macacos. Posso sentir o cheiro do terror. Eles não imaginavam que eu podia voltar.
Agora está na hora de vocês se arrependerem de ter nascido.
Graças a minha super-agilidade e minhas técnicas Karatê que aprendi com o Sr. Miaggi, lanço-me contra os macacos.
São muitos. Mas minhas técnicas são insuperáveis.
Acabo com dois... três... quatro... e continuo enquanto quantidade de macacos for maior que zero.
Agora só falta o líder.
Me coloco em posição de combate.
Será a batalha do século.
- Maldito macaco... com sua derrota, todos saberão que o Super Javero retorn...

com.superjavero.SuperJaveroException: Return Exception - Type mismatch.
at com.superjavero.jdbc.driver.SuperPowerError.throwPowerException(SuperPowerError.java:137)
at com.superjavero.jdbc.driver.PhysicalConnection.rollback(PhysicalConnection.java:1267)
at com.superjavero.SuperPower.fly(SuperPower.java:193)
at com.superjavero.SuperPower.run(Unknown Source)
at java.lang.Thread.run(Thread.java:534)

sexta-feira, agosto 18, 2006

Aquele episódio que ele decide voltar... com estilo.

- Extra! Extra! Porto Alegre City invadida por macacos! - Grita o jovem jornaleiro - Onde estará o super Javero?
Compro um jornal.
Na capa, minha foto.
Olho em volta... as pessoas andam com medo. As mães com seus filhos debaixo dos braços. As pessoas olhando para cima procurando pelo aparecimento do Super Javero.
Olha para minhas mãos. Será a hora de voltar?
Minha consciência briga comigo:
- Seu tolo... você vai ser ridicularizado de novo! Como sempre!
É... talvez minha consciência tenha razão.
Entro na minha empresa. Tudo sujo. Objetos pelo chão.
Caminho até a sala de servidores.
Abro a porta. Lá está ele. Com sua careca lustrada sentado em sua cadeira de rodas no meio dos vários computadores.
- Olá Careca! - Assim saúdo o mais antigo funcionário da empresa.
Careca além de ser calvo... é baixinho, cego, sofre de hemorróidas crônicas, lordose, asma, tem frieira nos pés, reumatismo, vermes e... o pobre homem é gago. Mas um bom homem. Sua sabedoria tem me ajudado nos vários anos defendendo o mundo dos super-vilões.
- O..o..o...ooooo..lá Su-su-suuuu... super ja-..ja.. - Careca tenta me comprimentar.
- Oi! - Respondo. - Mas por favor careca. Me chame de Césio, alguém pode estar nos escutando.
- Tu..tu..tu...tudo bem Cé..cé..céééé...
- Vim aqui porque estou com uma grande dúvida.
- Po...po...po...pode fa..fa..fa...fa..faaaa...lar... Cé...cé..céeeeee...Césio.
- Preciso retornar. Mas este retorno tem de ser em grande estilo.
- E cu...cu...cu..qual sua du..du..duuuuu..dúvida ?
- Estilo é com "S" ou com "X" ?

quinta-feira, agosto 17, 2006

O Oráculo

Já fazem duas semanas que não apareço mais em público.
Os macacos tem saqueado, roubado e praticado com liberdade suas atrocidades por aí.
Talvez seja a hora do Super Javero voltar.
Que decisão difícil de ser tomada.
Vou consultaro o Oráculo.
Pego meu carro e vou até o Oráculo.
O Oráculo mora numa cabana antiga, situada num sítio muito limpo. Com neve por todos os lados.
Entro no sítio.
Parece deserto.
Não consigo ver o Oráculo... mas sei que ele pode me escutar.
- Ó grande e poderoso Oráculo!!! - Grito.
- Quem está aí ? - Uma voz grave e reverbada ecoa pelo sítio.
- Sou eu, grande Oráculo... O Super Javero!
- SuperJovem ?
- Não... Super Javero.
- Você quis dizer Super Jovem?
- Não... quis dizer Super Javero mesmo!
- Ahhh.... ok! E o que você procura Superjovem ?
- Super Ja-ve-ro!!!! - Grito já impaciente.
- Eu não sou surdo Superjovem. E além do mais, eu sei de todas as coisas. Diga logo, o que você quer ?
- Eu quero que você vá para ( CENSURADO ) !!!!!!
- Depois de você... Superjovem.
- Maldito Oráculo!
Entro no meu carro.
Sempre soube que esses Oráculos não eram tudo isso que dizem por aí.
Bato a porta e vou embora.

quarta-feira, agosto 16, 2006

Aquele episódio que o super-herói dá um tempo

Mais um daqueles dias de trabalho cansativo.
Validação de formulários. Que chatice.
Me espreguiço.
Está chovendo lá fora... as pessoas agitadas por causa de um jogo de futebol conversam e tomam café pelos corredores.
Mas meu sentido javeiro está me deixando nervoso.
Algo me diz que algo está para acontecer...
Porém estou cansado de usar meus superpoderes para o bem.
Salvo o mundo... e ingratos... todos riem e debocham de mim.
Por enquanto... continuo trabalhando.
Acho que não vou mais usar meus poderes... estaria na hora de me aposentar?
Tavez. Aposentar meus superpoderes... dar um tempo.
Será?
* SOM DE ESTRONDO *
Levanto rápidamente... olho para os lados.
As pessoas começam a correr em círculos gritando de horror.
- Macacos... Macacos ... Macacos...
Malditos Macacos!
Isso não pode ficar assim.
Tenho que fazer algo ou os macacos vão destruir esta empresa.
Com meu super-reflexo habitual, jogo-me debaixo da minha escrivaninha e grito:
- Garçom!
- Redondha!
- Obrigado bigode!

terça-feira, agosto 15, 2006

Como dizem por aí... Copy, Cut & Paste

*Voltando do setor de fotocópias.*
Deixa eu ver ...
*segurando papel*
Acho que assim...
*dobrando papel*
Assim... agora... colo isso aqui.
Mais aqui.
E... ahhh.... colo aqui.
*cola*
Feito. Só falta agora... deixa eu ver... ah ... isso.
*pega tesoura*
*recorta* *recorta* *recorta*
Colo aqui... colo aqui...
*dobra* *dobra*
...
*ajeita*
Ahh... sim.
*cola*
Pronto.
Voalá... Eis o modelo.
Mostro pra meu colega.
...
- Bom Césio... - Fala o colega. - Quando eu falei em copiar e colar as classes do modelo antigo não era bem isso que eu estava querendo dizer.

segunda-feira, agosto 14, 2006

O destemido Superjavero Vs. A Terrível Viúva-Negra

Estou cansado.
Passei o dia inteiro escrevendo código.
Código e mais código. Meu cérebro já começa a ter flashes de código e nem sei mais o que é do mundo real e o que é java.
Cada vez que meu chefe me olha, tenta me intimidar mostrando-me o gerente de projetos. Um bastão de baseball.
Não paro de escrever...
Meu Deus .. aí vem ela... ouvi dizer que ela não tem piedade de ninguém.
Empurro a cadeira pra trás e continuo a escrever o código em pé.
O suor frio escorre pela minha testa.
Olho para o lado e vejo ela se aproximando.
Toda de preto... com olhar de dar frio na espinha. Alguns dizem que ela é capaz de acabar com um programador em menos de um minuto.
Ela olha pra mim e sorri.
Meu chefe gargalha de mãos dadas com ela.
Malditos!
Não consigo manter meus olhos abertos... e o suor que escorre da minha testa me cega.
Terminei.
Compilo o código e faço o deploy da aplicação.
Ela senta na frente do computador dela. Também dizem que ela já exterminou mais de dez programadores desta empresa.
Maldita analista de testes. Odeio todas elas.
Minhas mãos estão tremendo... mas consigo fazer sinal positivo pra ela.
Ela começa a testar a aplicação.
Fico nervoso.
Ela parece concentrada.
Abro os botões da minha camisa.
Ela faz anotações.
Abro minha gaveta.
Ela continua anotando.
Pego uma caneta.
Ela volta a testar o sistema.
Me aproximo dela sorrateiramente.
Ela está concentrada testando a aplicação.
É minha chance. Posso aplicar diversas técnicas ninja para acabar com ela.
Ela não me olha.
Me lembro dos treinamentos com meu antigo mestre Lin Foo Di, o maior ninja motoqueiro assassino infernal cowboy do asfalto que já se ouviu falar pelas bandas de Passo Fundo.
São mais de cem técnicas... posso acabar com ela em um segundo.
Me preparo para dar o golpe fulminante...
Não posso fraquejar... Antes ela do que eu...
Ela continua testando o sistema.
Vejo o pescoço dela... vai ser fácil...
E vai ser ...
- Pronto Césio! Tudo testadinho. - Me alcança um papel. - Está tudo certo!
Pego o papel e volto para frente do meu computador.
Dessa vez ela se salvou... mas na próxima...
Malditos super-vilões.

sexta-feira, agosto 11, 2006

Enfim... SUPER !!!!

Entro às pressas no meu setor com o pacote na mão.
Sento em frente ao meu computador.
Com o próprio pacote empurro teclado, mouse, caneca e outras coisas que estão na minha mesa para o chão.
Respiro fundo.
Olho para o pacote por alguns instantes.
Viro ele até encontrar os selos.
Bem certinho... a encomenda veio mesmo de Zion.
Dou uma cheirada no pacote. ... É ... Tem cheiro de pacote.
Começo a abrir o embrulho.
Jogo os pedaços de papel no lixo.
Sempre confiei nos correios. São rápidos e não estragam a mercadoria.
Meu coração começa a pulsar forte.
Tiro todo o embrulho.
Uma caixa.
Uma caixa branca. Sem nada escrito.
Pego um extrator de grampos e rasgo a fita adesiva que sela a caixa.
Abro lentamente.
O brilho que sai da caixa quase me cega.
Coloco as mão na caixa e tiro a encomenda do meio das bolinhas de isopor.
Ahhhh.. aqui está ela.
A interface.
Não imaginava que uma interface era assim.
Ohh.. um manual.
Vamos ver o que diz no manual:
"Esta interface permite serializar classes java diretamente ao cérebro humano. E vice-versa."
"Leia antes de utilizar"
Bobagem.
Coloco a interface.
Beleza... wireless... já consegui me conectar na rede da empresa.
Agora... o mais esperado...
Faça o download das classes que passei os últimos meses trabalhando.
Agora meus superpoderes vão ser triplicados.
Compilando...
Estou ancioso.
Pronto. Agora eu vou ...
Exception in thread "main" java.lang.NotSuperBrainFoundException:
com/superjaveiro/GiveMePower
at com.superjaveiro.components.brain.Implements$1.run(SuperBrain.java:45)
at java.security.AccessBrain.doPrivileged(Native Method)
at com.superjaveiro.components.superPower.PowerFactory.getPower(PowerJaveiro.java:41)
at com.superjaveiro.i18n.TalkAllLanguagesInclusiveKlingon.(MessagesConstants.java:332)
at com.superjaveiro.utils.FlyByWindow.(SuperPower.java:36)
at com.superjaveiro.utils.PowerHorse.(SuperPower.java:136)

quinta-feira, agosto 10, 2006

O recrutamento

Oh nããããããooooo.... eles voltaram !!!!
Me jogo para debaixo da minha escrivaninha.
Me abraço na lixeira e começo a tremer.
Eles vieram me buscar.
Eles estão em grande número... sinto pelo tromor do chão.
Começo a suar frio.
Minhas mãos não conseguem parar de tremer.
Procuro alguma coisa em volta de mim.
Estou encurralado.
Espio...
Eles ainda não me viram.
Estão revirando todo o setor.
Todos gritam se desesperando.
Sim... são eles mesmos.
Os macacos.
Os malditos macacos.
Vieram para recrutar programadores dóte nét e Vê-bê.
Espio novamente... estão arrastando meus colegas pelos corredores.... pobres almas ... tão felizes desenvolvendo em Java.
O líder deles é aquele... aquele que tem a cara do Bill Gates.
Meus colegas gritam desesperados... os macacos são violentos... mal educados.
Não há o que fazer. Eles são muitos. Nem minhas técnicas samurai podem ajudar agora.
A única coisa a fazer... é... ir para a fortaleza da solidão.
Vejo uma janela. Vou sair voando por ela.
Corro entre os macacos... desvio de um... desvio de outro... pulo pela janela e saio voando do prédio.

Alguns dias depois...

Vozes...
- Olha... ele está abrindo os olhos. Está saindo do coma.
Abro os olhos.
Minha família. Amigos. Colegas. Todos em volta de mim.
Vozes...
- É. Foi repentinamente. Sem mais nem menos. Ouvi dizer que ele saiu gritando no meio do setor e se jogou pela janela depois que anunciaram uma vaga de vê-bê noutro setor. Não deu tempo de impedir.

Ai... dói minha cabeça.

quarta-feira, agosto 09, 2006

Fogo! Fogo!

O alarme de incêndio.
Todos caminhando calmamente.
Porém minha fobia à fogo me deixa nervoso.
Não tenho mais unhas pra roer... e meus colegas caminhando calmamente para fora do prédio.
Tenho que fazer algo. Tenho de fazer alguma coisa. Olho para os lados. Nenhum extintor de incêndio.
Lembro dos meus treinamentos na KGB, Interpol e Scotland Yard. Puxo o esqueiro do bolso e acendo debaixo do sensor de fumaça.
Água por todo lugar.
De repente todos começam a correr para fora.
Parece que se deram por conta que o prédio está em chamas.
Ajudo meus colegas a saírem.
Garanto a segurança de todos. Sou o último a sair.
O chefe está falando algo.
Me apoximo da multidão.
- Calma gente... como foi avisado pelos emails durante toda a semana, isto foi apenas um treinamento anti-incêndio. Ainda não sabemos o motivo da água. Deve ter sido um malfuncionamento nos sensores... ou não. De qualquer forma vamos checar os vídeos da segurança. Agora, todos de volta ao trabalho!
Levo minhas mãos à cabeça.
Maldito Anti SPAM!

terça-feira, agosto 08, 2006

Trabalho sujo

Já coloquei meu uniforme de superjaveiro.
Brigo com minha conciência. é um trabalho sujo... mas alguém tem que fazer.
Caminho agachado... esgueirando-me entre as ilhas de computadores do meu setor.
Algumas pessoas não me vêem. Apesar da maioria ver. Malditos.
Mas não desanimo e continuo... esse trabalho deve ser feito.
Pego na minha pochete de utilidades meu bastão.
Me aproximo da futura vítima.
A vítima continua trabalhando normalmente no seu comoputador.
É uma pena terminar numa tragédia.
Ergo alto o bastão.
Estou pronto para dar o golpe fulminante... e ...
- Césio !!! - Gritam atrás de mim!
Viro para trás. É o chefe.
- Já disse pra você parar de atrapalhar os programadores de cê sharpe.
Maldito.
Coloco o bastão na pochete e volto para meu computador.

segunda-feira, agosto 07, 2006

Saindo um café quentinho

Relaxo na minha poltrona.
Não lembrava que meu lugar de trabalho era tão confortável.
Monitor de plasma de 19".
Mouse optico,
Teclado ergonômico.
Ô beleza! Coisa boa trabalhar aqui.
Fico escutando jazz no equipamento surround que a empresa colocou no meu micro.
Meu chefe está acenando pra mim.
Que trabalho feliz.
E... ahhhhh... o melhor... um cafézinho quentinho.
Opa!!!! - Pulo da cadeira
Derramei café no meu colo.
Corro no meio do setor da empresa procurando algo pra secar o café... quentinho... no meu colo.
****
Escuto a voz da minha espossa.
Césio! Césio! Acorda que tu fez pipi na cama amor!

sábado, agosto 05, 2006

Episódio de Hoje: O temível e horripilante consultor java

Mais um dia de trabalho.
Ainda é cedo.
Continuo trabalhando nesses componentes gerenciadores de threads.... Apesar de não fazer a mínima idéia do que sejam.
Mas o importante é que o gerente de projeto não saiba.
Não saiba que eu não sei.
...
Que som é esse?
Desvio meu olhar entre os monitores do meu setor... vejo uma silhueta... e uma risada maléfica.
Meu Deus é o... - jogo minha cadeirda no chão.
- Sim - grita a silheta entre os monitores. - o terrível consultor java. huauahuahuhauhuahua
Rolo para baixo da minha escrivaninha e esfrego os olhos.
Puxo do meu bolso a minha máscara e me transformo no superjavero.
Salto em cima da escrivaninha e grito:
- Para trás maldito vilão! - aponto o dedo para o rosto dele. - Você não tem o direito de procurar falhas de seguranças no nosso código.
- Você quem pensa Superjavero. - Responde o vilão - Seus dias de programador acabaram.
Ele lança um raio laser em minha direção.
Minha técnica ninja super avançada me faz desviar como um lince super ágil.
Pego minha xícara de café vazia e lanço contra o vilão. É a única arma que encontro por perto.
Ele também é rapido. Utilizou sua visão de bug tracking para desintegrar a xícara como se fosse um sorrisol num copo d'água.
Maldito consultor.
Acho que o diretor contratou ele porque desconfia que sou o superjavero.
Maldição... não posso fraquejar agora.
- Desista superjavero. Seus poderes não tem efeito contra mim. - Gritou o vilão com ar de deboche.
- Como pode ter tanta certeza maldito? - Gritei.
- Porque eu trouxe isto. - Falou ele friamente.
O vilão puxa do bolso algo.
Não consigo ver daqui.
- Ah não... - grito desesperado ao ver o que ele trazia consigo. - Não pode ser... é.. é...
- É isto mesmo superjavero. - Retrucou o consultor vilão . - É o manual técnico escrito em inglês.
- Nããããããããooooooooo ...... - Meu grito ecoa por todo o prédio. Todos entreolham-se e param de trabalhar olhando pra mim.
Olho em volta. Todos rindo de mim de novo.
Pego o maldito manual e me coloco a ler.
Malditos consultores. Sempre sabem o ponto fraco dos super-heróis.

sexta-feira, agosto 04, 2006

A Catástrofe

Mais uma catástrofe na Porto Alegre City. (Porque cidade de super-herói tem que terminar com city)
Ruas escuras.
Eu caminho entre os arranha-céus olhando atentamente a minha volta. Apenas sombras e papéis de jornal voando com o vento que anuncia chuva.
Onde está todo mundo?
Portas abertas. Vitrines quebradas. Alarmes soando e uma sirene de bombeiro de longe parece não se aproximar nem se distanciar.
Entro nos escombros do que um dia foi uma cafeteria.
Toco o sininho pra que me atendam.
Niguém aparece.
Toco com mais força.
- "Tem alguém aí?" - grito.
Ninguém responde.
Faço a volta por trás do balcão.
Me sirvo um café longo. Que café cheiroso. Quentinho.
O bom dessas catástrofes que acontecem na cidade de super-heróis é isso...
Café de graça.

terça-feira, agosto 01, 2006

Fim da Primeira Temporada

Estou iniciando a segunda temporada das aventuras do Super Javeiro.
Fique de olho.
César Melchior